Alisamento Capilar sem Riscos Para a Saúde
Lançamento Nacional de Uma Nova Escova Progressiva
O cabelo liso é, em grande parte do mundo, considerado como um padrão de beleza. Por isso, as mulheres estão em constante procura por tratamentos químicos e físicos que promovem o alisamento capilar, porém cada vez elas estão mais atentas em relação aos riscos que esses procedimentos podem promover à saúde dos cabelos e à saúde de um modo geral. As técnicas são várias – escova progressiva, chapinha japonesa, escova definitiva, relaxamento capilar, escova americana, recondicionamento térmico, etc. – basta escolher. Todas elas têm muito em comum: exigem aplicação de algum produto químico e, em seguida, ações mecânicas, que incluem, desde a manipulação do cabeleireiro com escovas, pentes e secadores, até a utilização de equipamentos especiais, como as chapinhas térmicas.
Como Funciona Um Alisamento Capilar Químico?
O cabelo é constituído, basicamente, de uma proteína: a alfa-queratina, rica em enxofre, formada por cerca de 15 aminoácidos diferentes, que se repetem e interagem entre si. As ligações intramoleculares entre os aminoácidos da mesma cadeia promovem a sustentação da configuração da cadeia. Entre os tipos de interação, destacam-se as pontes de hidrogênio e as pontes cistínicas (RSSR), que são formadas entre os grupos -SH do aminoácido cistina (RSH), presente na queratina. Um dos aminoácidos presentes na queratina é a cisteína, responsável pelas ligações cisteínicas.
A possibilidade da interconversão entre as formas oxidadas (RSSR) e reduzidas (RSH) da cisteína é que permite ao cabeleireiro ‘moldar’ o cabelo - alisar um cabelo crespo ou ondular um cabelo liso.
A primeira etapa consiste na redução de grupos RSSR, isto é, quebrar as pontes dissulfeto. Isto é realizado com a aplicação de um agente redutor químico, que apresenta um pH alcalino, o que promove a redução de todos os grupos RSSR para RSH.
A segunda etapa consiste na modelagem do cabelo para promover a forma desejada: lisa ou ondulada. Após esse processo e a retirada do produto redutor, o cabelo é oxidado - os grupos RSH oxidam-se para RSSR, com a aplicação de um agente oxidante (neutralizante), tal como o peróxido de hidrogêni ou borato de sódio.
Técnicas de Alisamento Capilar
Em relação ao agente redutor de cabelo, as técnicas de alisamento capilar podem ser divididas em:
Alisamentos convencionais com hidróxido de sódio, hidróxido de potássio, hidróxido de cálcio, carbonato de guanidina e tioglicolato de amônia;
Alisamento à base de trietanoliamina.
Além dessas técnicas, existem escovas progressivas inteligentes, de chocolate, vinho ou queratina, cauterização, queratinização, plástica capilar, etc.
Antes, as escovas progressivas amplamente utilizadas no Brasil eram as de formol ou de glutaraldeído. O uso dessas duas técnicas foi proibido.
Proibição da Utilização de Formol em Alisamentos Capilares
A Resolução RDC 36, de 17 de junho de 2009, proíbe a comercialização do formol em estabelecimentos como drogarias, farmácias, supermercados, empórios, lojas de conveniências e drugstores, com a finalidade de restringir o acesso da população ao formol, coibindo o desvio do uso do formol como alisante capilar, protegendo a saúde de profissionais cabeleireiros e consumidores. O uso do formol como alisante capilar não é permitido pela Anvisa, pois esse desvio de uso pode causar sérios danos ao usuário do produto e ao profissional, tais como: irritação, coceira, queimadura, inchaço, descamação e vermelhidão do couro cabeludo, queda do cabelo, ardência e lacrimejamento dos olhos, falta de ar, tosse, dor de cabeça, ardência e coceira no nariz, devido ao contato direto com a pele ou com vapor.
A adulteração de produtos cosméticos, com adição de formol, por exemplo, é considerada crime hediondo pelo Código Penal Brasileiro (artigo 273).
Dados divulgados pela Anvisa mostram que as notificações de danos causados por produtos para alisamento capilar triplicaram no 1º semestre de 2009 em comparação com todo o ano de 2008, sendo que na maioria dos casos há suspeita do uso indevido de formol (e também de glutaraldeído) como substâncias alisantes.
Toxicidade do Formaldeído:
A toxicidade desse composto químico está sendo pesquisada há muito tempo, sendo claramente definidos os principais problemas que o formaldeído causa.
Por isso, torna-se necessário desenvolver novas técnicas de alisamento capilar químico, sem o uso de substâncias proibidas, que promoverão alisamento de forma eficaz e segura, sem causar risco para a saúde dos consumidores e profissionais.
A Mais Nova Escova Progressiva é Baseada em Cisteína e sem Formol
Objetivando introduzir no mercado uma nova técnica de alisamento capilar revolucionária, sem a utilização de formol ou qualquer outro tipo de química que seja agressiva para os cabelos, recentemente foi lançada a ‘Escova de Cisteína’, uma técnica baseada na ação do agente redutor AMP Ultra PC 2000 (INCI Name:Aminomethyl Propanol) que promove pH alcalino. A mesma formulação também contém o aminoácido cisteína, que é naturalmente presente na queratina, sendo importante para a saúde capilar.